martedì 29 gennaio 2013

Meditação

Um exercício interessante para meditação...


http://www.youtube.com/watch?v=42fnTCk9vBY

Também é interessante praticar a meditação na perspectiva de Laurence Freeman, a meditação cristã, emitindo o mantra ma-ra-na-tha.

sabato 12 gennaio 2013

A doença das emoções

Ouvindo uma palestra da Dra. Monica de Medeiros, espiritualista da Casa do Consolador em São Paulo, fiquei interessada num tema abordado por ela sobre a doença das emoções. Suas palestras podem ser encontradas no sítio http://www.casadoconsolador.com.br/
Ela conta que ao entrar em contato com um ser extradimensional expressou o desejo de trabalhar com cura, ao que o ser contatado respondeu que primeiro ela precisaria se autocurar. Ela estranhou pois não identificava nenhum problema específico de saúde. Então o ser extradimensional explicou que os seres humanos são portadores de doenças das emoções.
E lembrando de inúmeras palestras e livros lidos na área do espiritualismo, sempre é indicado o forte componente mental na produção das doenças adquiridas na presente vida e na ativação das doenças de caráter kármico. Emmanuel cita que a quase totalidade das doenças é de origem mental. André Luiz descreve minuciosamente, em sua obra psicografada por Chico Xavier, a complexidade das relações entre atividade mental, emoções e doenças. A atividade mental mobiliza um sem número de movimentos corporais e psicológicos, predeterminando o funcionamento geral da nossa vida terrena e extraterrena.
Como sou extremamente autorreferente, identifico nos meus ataques de fúria, primeiro uma ideia persistente que acaba me encaminhando para uma discussão, finalizada sempre pela minha violência verbal, desequilíbrio emocional total, afastamento das pessoas, choro, silêncio, reflexão, arrependimento, oração e retorno paulatino ao contato e conversa com os outros. Depois de um tempo exponho verbalmente o reconhecimento da minha ignorância e descontrole e assim vai. Só aguenta me acompanhar na vida quem tem grande paciência ou um espírito de generosidade extrema. No dia seguinte aparece uma bolhinha de herpes labial que, dependendo da instalação ou não de um desânimo, pode desaparecer ou não. Quando me recupero com otimismo, autoperdão e proatividade, ela desaparece quase instantaneamente. Quando eu persisto num baixo astral, autorrecriminação, desalento e revolta, aí ela se desenvolve e perdura até por uma semana.
Eu observo esse movimento das manifestações do estado doentio entre minha atividade mental e os reflexos nas emoções e na saúde física, há muitos anos. E com certeza, já melhorei mil por cento, apesar de ainda estar anos luz do que almejo como equilíbrio pessoal.
No momento em que as ideias começam a compor o conteúdo da minha atividade mental, eu tenho me esforçado por identificar a sua origem. Na maioria das vezes eu percebo que o caráter das ideias é relacionado à concepções de vida que eu considero apropriadas para a "Marcia velha, ultrapassada", aquela que me esforço por superar. Elas sempre são atreladas a fundamentos egoísticos, presos a paradigmas de orgulho, vaidade, amor próprio exacerbado e muito distantes do universalismo cristão que profiro e pelo qual desejo encaminhar minha existência.
Seria muito fácil atribuir a origem de tais ideias a outros seres não visíveis para mim, os chamados obsessores, mas eu tenho conhecimento o suficiente para saber que nenhum ser se avizinha e tem o poder de influenciar minhas ideias caso eu já não as tenha em mim.
A opção de cultivar essas ou aquelas ideias tem a consequência de gerar estados emocionais que terminam por criar campo eletromagnético doentio ou saudável para o ser integral, com reverberações no campo físico e no campo espiritual. Numa concepção holística do ser humano, temos que considerar todos os corpos e sua simultaneidade em várias dimensões.
Se não controlarmos o caráter de nossas ideias estaremos deliberadamente deixando nossas emoções vinculadas a um psiquismo primitivo e de reações não reflexivas. Tal como um animal acuado, gritamos, gesticulamos e afrontamos, como numa demarcação de território e preservação de poder e supremacia. Tais reações foram interessantes para a sobrevivência da espécie e para o desenvolvimento de nossa individualidade, mas para nossa transcendência evolucional, já não servem mais.
Sem controle das emoções, sem uma reflexão séria de suas origens e de como modificá-las, é impossível se pensar em saúde integral.
Para tanto a autoconsciência, o famoso "conhece-te a ti mesmo" socrático, ainda é o único caminho de autocura.

venerdì 11 gennaio 2013

Corrupção, um problema atávico radicado, entre outros âmbitos, na alma

Eu penso que toda grande corrupção inicia na pequena corrupção.
Os jornais televisivos, bem como os programas de entrevistas de caráter político, incidem majoritariamente sobre imbrogli, as façanhas, o mau caratismo dos políticos. E a corrupção tem sido um mote muito frequente, seja no que se refere às ações, às práticas entre o setor econômico e a política, bem como à indivíduos isolados que se locupletam do erário público.
Eu acabei de reassistir no youtube a novela Vale Tudo, exibida originalmente pela Globo entre 1988 e 1989. Estávamos entre o final do primeiro governo civil de eleição indireta e o início da primeira eleição direta para presidente da república do Brasil. A novela escrita por Gilberto Braga entre outros, incidia fundamentalmente sobre o tema das corrupções em geral, da dona de casa que trocava a etiqueta do preço no supermercado, até o político em conchavo com empresas de grande porte em época de eleições. Um elemento interessante é que todos os eventos corruptos se davam em torno do desejo de amealhar grana ou diminuir os gastos. O gostinho de ser mais esperto, de levar vantagem em tudo, de deter um poder exercido na surdina, de estar por cima, ficou bem expresso na cena final, na qual o personagem Marco Aurélio "dá uma banana" para o Brasil fugindo num jatinho, impune ele de suas falcatruas públicas e privadas e sua esposa de um assassinato. Em contraponto, o personagem Ivan, envolvido na corrupção de um funcionário público, se entrega para a justiça e vai ao cárcere, dando uma mensagem de que não importa quem faça a corrupção a punição deve ser aplicada, o que é eloquente, afinal ele era o bom moço da história.
Reassistindo a novela é que eu pensei na frase inicial do texto. Na época  original da apresentação da novela eu habitava com o pai dos meus filhos, um ativo militante de partido político, e as conversas em casa eram candentes acerca das corrupções engendradas pela classe política na sua função de manutenção da superestrutura justificadora da infraestrutura econômica desigual e exploradora. Os poderes judiciário, legislativo e executivo, todos mancomunados com a burguesia econômica. Nesse caldo de emoções fortes, as discussões se davam em todas as oportunidades, e, assim como hoje na Itália, em época de eleições, as pessoas dirigiam suas revoltas particulares e públicas para a classe política. E recordo que estando na feira do José Menino, bairro da orla de Santos na divisa com São Vicente, eu conversava com uma feirante de frutas que "descascava o pepino" da politicagem. E aí eu perguntei a ela o que faria se fosse eleita para um cargo político, e ela sem titubear me respondeu que arrumaria primeiro sua família com empregos e vantagens e, depois, agiria em prol do povo. Ela não titubeou porque não percebia que seu ato seria tão corrupto quanto o dos políticos por ela agredidos verbalmente. Para ela nepotismo não era corrupção, era cuidar dos seus. Há um esquecimento ou uma inconsciência de que todo ato é político, independente do exercício do poder efetivo na política oficial.
Meu ex-companheiro foi empossado num cargo público acessado por concurso, e daí em diante muitos amigos e parentes o procuravam pedindo empregos, ao que ele sempre negou. Essas pessoas eram boas, aparentemente honestas, e não se observavam na condição de corruptas, ao mesmo tempo diziam que meu ex-companheiro era alguém que havia "subido na vida" e não oportunizara benefícios para a família. Como se fosse um caso de ingratidão e não de correção de caráter.
Há uma miopia social acerca das questões morais nos entremeios dos âmbitos particulares e públicos. Penso que é muito próprio das culturas latinas, onde não há vergonha nenhuma em se praticar pequenos atos que aparentemente não atingem os patamares da grande corrupção. Então, a Mafia, a 'Ndrangheta, a Cosa Nostra e suas relações com os poderes políticos, são corruptas, mas o indivíduo que não exige e não dá nota fiscal, é correto. Não vejo diferença do comportamento do cidadão brasileiro em relação ao cidadão italiano.
Poderia se pensar numa questão cultural de fixação e perpetuação das práticas corruptas nas relações entre os sistemas político, econômico e social do Império Romano, até os vínculos atuais do capital internacional com os países e suas políticas públicas. Raimundo Faoro descreve bem suas raízes brasileiras no livro Os Donos do Poder.
Também é possível incursionar por uma reflexão de caráter moral onde práticas milenares estão atavicamente entranhadas nos sistemas de relações públicas e privadas, principalmente porque não há relevante trabalho filosófico acerca de tais questões no âmbito da educação na Itália. Aliás, nesse quesito o Brasil está muito adiante com a Filosofia como disciplina oficial no Ensino Médio e já um avançado trabalho de relevância de Filosofia para Crianças no Ensino Fundamental. Já há algumas décadas que a crise ética é tema de livros, debates, em escala mundial, mas nos casos específicos que cito, as mudanças mais relevantes são a da exposição midiática dos fatos, mas ainda com pouca repercussão na mudança das atitudes e punições, como é o caso dos políticos notórios no Brasil e na Itália. Tal como na novela do Gilberto Braga, pequenas corrupções dão cadeia, as grandes ficam nas mãos dos famigerados escritórios de advocacia e os recursos infindáveis, além de CPIs que acabam em pizza. Aqui loas ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa que faz um trabalho de fôlego no Brasil contra as impunidades no âmbito da política.
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva indica entre os vários níveis de aprofundamento das características de comportamento sociopata, aquele das pessoas que praticam pequenos golpes e corrupções afetando vítimas individuais e instituições públicas, de velhinhos nas filas de bancos até desvio de verbas públicas de hospitais. Todo aquele que se locupleta do outro sem remorso, sabendo que faz algo errado, sobrevalendo seus interesses pessoais aos interesses do coletivo, seria um portador de comportamento sociopata, ainda que leve. Há uma possibilidade de orientar esses indivíduos para evitar o exercício do comportamento sociopata leve com uma educação firme na família e na escola, bem como um constante trabalho de reflexão e conscientização, além, é claro, da punição efetiva, especialmente no que se refere ao exercício judiciário. Uma sociedade forte em valores e práticas ético-morais de respeito ao indivíduo e às instituições públicas, inibe a ação sociopata.
Assim, se pensar como a Dra. Ana Beatriz Barbosa, há uma característica própria do indivíduo que pratica a corrupção, seja a grande, seja a pequena.
Eu como espiritualista, penso que, além das questões antropológicas, culturais e políticas que dirigem nossas ações interpessoais e com as instituições, há também nossos vícios particulares praticados em vidas infindáveis. Em muitas romagens terrenas e extraterrenas, pautamos nossas relações com os outros indivíduos em ideários individualistas, egoístas e de exercício de poder. Algo que em cada um de nós se manifesta.
Aquilo que está radicado na alma só pode ser transcendido quando novas experiências humanas e novas reflexões se apresentarem.
Daí que a corrupção não é questão da política de carreira, mas da política cotidiana das nossas relações conosco mesmos e com as pessoas com as quais nos vinculamos em situações particulares e públicas. Muitos debates televisivos, muita ação reflexiva nas escolas, muito cuidado familiar, muitos movimentos sociais civis; ou seja, uma ação pública constante. Mas, especialmente, uma ação pessoal de caráter íntimo e incomunicável, que se dê na autoobservação das origens e fundamentações de nossos próprios atos particulares e cotidianos, para que possamos erradicar de nossa alma os resquícios das práticas corruptas. Como pensava Pestalozzi, educado o homem em sua própria intimidade, transformar-se-á a sociedade.

giovedì 10 gennaio 2013

Um som para a paz interior



Um som para abrir as janelas da alma para a paz... Deep Forest, Pé de Flor, de Carlos Brandao e Flavio Dell'isolla



Manoel de Barros e a simplicidade

O João de Barro é um passarinho e o Manoel de Barros é a voz divina e inefável na fala prosaica do matuto, como disse Rochele, minha ex-aluna e amiga pra sempre. A poesia de Manoel de Barros é para ser lida com o gozo infantil de mergulhar os pés num riacho, de rabiscar cores num papel qualquer, de seguir longamente os passos de uma formiga pelo tapete da sala.
Meu eterno amigo João Vieira, professor, entre outras infinitas coisas, de Lógica, sempre repetia que toda solução simples é falaciosa. E penso que as incursões pela vida acadêmica me deram muitos instrumentos de criação de uma realidade como se tudo fosse passível de ser rearranjado de maneira segura e apropriada, tudo muito regulado pela razão e a ciência. As soluções da racionalidade científica são falaciosas porque nos impõem um roteiro metódico de fácil condução mas que pouco agrega em termos de segurança para os dramas humanos e para a pacificação do coração quando a noite cai. A poesia e o cotidiano prosaico podem ser mãos a nos guiar para além das certezas racionais.
E daí que minha tentativa é de refletir sobre a escancarada simplicidade das coisas e pessoas prosaicas, sempre desprezadas na grandiosidade dos temas metafísicos e do cotidiano imponente dos grandes problemas estruturais da humanidade contemporânea, como o cu da formiga citado num poema de Barros, assim como minha vó Cici, mulher do campo e da periferia da vida. Coisas e pessoas inexistentes pela sua aparente desnecessidade no imaginário humano superior.
Eu sempre tive uma atração irresistível pelos cenários e pessoas simples porque sentia, a partir deles, um chamamento de significados que me aprumavam em prol de minhas mais profundas necessidades espirituais e materiais, tudo num desenho único.
Minha vó, já decantada num texto do ano passado, sempre foi uma referência constante em minha vida, e, aos 21 anos, fui para seu local de nascimento e vida até pouco mais de 30 anos, em Minas Gerais. Minha tentativa era de resgatar raízes que não eram apenas óbvias e determinadas mas muito mais de escolhas e autodeterminações. Ali encontrei um paradigma de vida que hoje, em revisitações, se perdeu em termos de organização prática de vida, tudo num modelão globalizado, mas que, do ponto de vista humano, se mantém, em relações mais vivazes e olho no olho.
Aquela coisa de sentar à mesa em torno de um café doce, um pão com queijo, falando de tudo e de nada, coisas da vida, do sentimento e dos sonhos perdidos e redimensionados, era um alimento que me preenchia do gozo barroco do estômago ao céu.
Participando do fã clube Minha Estrela, de puras loas ao Flávio Venturini, revivi em Minas Gerais meus tempos de enlevo emocional ao som dos clássicos do Clube da Esquina e do 14 Bis, do rock progressivo e rural de O Terço. Ali encontrei amigos baianos, cariocas, mineiros e paulistas que partilharam momentos a partir das letras simples e diretas, ou ainda cifradas e complexas,tudo numa construção de cenários de cores e sons que abriam portas de percepção, fazendo das coisas simples da vida uma coisa muito além, sem ter que submeter os atos a situações heroicas e extremas.
Hoje, aqui na Itália, nos domingos em que me embrenho com meu companheiro pelas vielas e caminhos rústicos, pelas trilhas de bosques, parando para observar rochas, plantas, pequenos e quase invisíveis animais, bebendo água fresca e gelada em grotões, no silêncio das palavras sob o som dos passos e a música das árvores, vivo simultaneamente, aqui, e nas Minas Gerais das minhas lembranças e as ruas do Morro da Nova Cintra, em Santos, onde fui criada. Longe da urbanidade modernosa e dos compromissos importantes das vidas agitadas, ouço ecos de um ser que se esforça por se manifestar como eu mesma.
Claro que não sou um vetor retilíneo na impulsão do móvel de minhas realizações, mas propriamente sigo circunvoluções que, como na estética do filme 21 Gramas, dirigido por Alejandro Gonzalez Iñarritu, vou do presente ao futuro e ao passado numa compulsão por incoerências e sobreposições de escolhas que ora são acertadas e logo em seguida são impossíveis de digerir, e na dor e na delícia de se ser o que se é.
Também tenho meus momentos de glorificação da supremacia da inteligência intelectual e da genialidade dos ícones literários, musicais e acadêmicos, mas quando o pano cai e as pessoas e situações são vistas sob uma perspectiva nua e crua, se vê que tudo é demasiado humano e simples, como uma viagem heideggeriana do discurso complexo para a simplicidade do ato que, na sua inefabilidade, revela mais do que se poderia esperar, e que diz mais da essência das pessoas e coisas do que a aparência rebuscada que se faz grandiosa na sua pequenez hedionda.
E é no pequeno, no prosaico, no simples que sinto condições de resgatar um ritmo de vida mais condizente com o significado a ser construído para uma trajetória autêntica, verdadeira, ainda que com recaídas de busca de grandes motivos e aplicação pragmática das horas.
Em verdade, agora, o nada fazer inútil cria ensejos de vôos mentais impossíveis na barafunda da vida útil e progressiva do sucesso contemporâneo.
...
Viva o cu da formiga, viva Cici, viva Manoel de Barros, viva o olhar agudo sobre as coisas e pessoas comuns na simplicidade reveladora do ritmo autêntico da vida.

Mensagem aos ex-alunos


Apesar de já estar afastada da sala de aula desde junho de 2011, tive a grata surpresa de ser informada da homenagem de uma turma de Pedagogia por ocasião de sua formatura agora em 2013. Aqui publico a mensagem que enviei para as ex-alunas mas que, de maneira geral, se estende para todos aqueles alunos de Licenciaturas (Filosofia, Geografia, Letras, Psicologia, Matemática e História) e Cursos Normais/Magistério com os quais convivi de 1986 até 2011:

"Queridas ex-alunas e agora pedagogas, compartilho com vocês a paixão pela educação e o entusiasmo pela possibilidade de contribuir para a humanização de crianças, adolescentes e adultos por meio do aperfeiçoamento da inteligência e da sensibilidade, bem como da partilha dos conhecimentos construídos pela humanidade e da ampliação dos horizontes críticos, nos âmbitos da ciência, da ética e da estética.
Agradeço imensamente a oportunidade de tê-las em minha experiência docente; agradeço a generosidade, a disponibilidade e a paciência com que partilharam aulas, estudos e reflexões.
Vocês alimentam minha esperança inquebrantável no poder da educação e do amor que entrelaça as relações humanas.
Que as Forças Criadoras dos Universos as amparem e acompanhem luminosamente em todos os momentos de suas vidas pessoais e profissionais.
Um doce beijo nos seus doces corações.
marcia heloisa."